Em meu castelo vivo
sou prisioneira de mim mesma
tal é a minha tristeza
amo e não posso amar
com outro me querem casar
como dói este meu peito
grito de mágoa e de raiva
para que servem os castelos
castelos onde a podridão está presente
e meus belos vestidos...
para que os quero eu?
preferia vestir trapos
e descalça poder correr
para me entregar a quem tanto amo
tal amor nunca vou esquecer
gostava de ser pobre
comer apenas pão
mas ter felicidade em meu
coração
Laurentina Moreira
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